2011/05/31

As opiniões não se querem aos pares

Parti o joelho. Sim, outra vez. Sim, o mesmo. Espetei-me de bicicleta enquanto ia para o trabalho, por isso tive a sorte do sinistro ser coberto pelo seguro de acidentes de trabalho.

Fui visto de urgência no Hospital de S. José. Depois disso passei a ser seguido por um médico indicado pela seguradora. Sem querer duvidar da sua competência, procurei uma segunda opinião (depois de, a muito custo, ter conseguido que a seguradora me desse uma cópia do relatório da minha ressonância magnética). Na 6ª-feira passada fui a uma consulta de Fisiatria, no centro de Fisioterapia onde comecei, no mesmo dia, as sessões de fisioterapia. Resumindo, o meu estado clínico foi analisado por (pela ordem seguinte) dois ortopedistas, um médico de especialidade desconhecida (que elaborou o relatório da ressonância magnética), outro ortopedista, uma fisiatra e uma fisioterapeuta.

Com isto constatei que as segundas opiniões podem não servir para nada, nomeadamente se forem contrárias às primeiras (deixando o doente, normalmente leigo em assuntos médicos, sem saber para onde se virar). A importância, não das segundas, mas sim das terceiras opiniões (ou quintas, ou sétimas, outro qualquer ordinal ímpar) é ilustrada no quadro abaixo (clicar para ampliar), onde tentei resumir as que recebi.



Ou seja, as opiniões não se querem aos pares, pois no caso de divergência, convém haver alguém que desempate.