2010/12/23

Probabilidade

Se o Natal é quando um homem quiser, é uma sorte que calhe sempre no mesmo dia, não é?...

2010/12/22

Politicamente correcto

Z. - Ahora dice que tiene cancro de la teta. Como se dice eso de un modo más...
L. - Cáncer.
Z. - Cáncer de la teta.
L. - Del seno!
(estavas quase, Z...)      

2010/12/20

Natal

Acho que as bandeiras do Menino Jesus estão a ganhar aos Pais Natais que trepam varandas...
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2010/12/10

Musicais

"Um musical é um musical!... Blá blá blá... Lá lá lá... Blá blá blá... Lá lá lá..."
(P., a descrever a sua experiência de visionamento
de um musical numa língua que não entendia)

2010/12/07

Gajas...

Eu: Qual é o carro dele?
M.: É preto.

Too Much of Anything Can Kill You

Há uns tempos tivemos na copa uma discussão sobre quanta água se teria que beber para morrer de intoxicação por excesso de água. Parece que até água demais faz mal e há quem morra disso (principalmente em concursos de bebida de água (!!!) e em desportos de esforço continuado).

Mais ou menos a propósito disso, lembrei-me que, apesar de conseguir beber muita água de seguida se a tiver à mão, se tal não se verificar não costumo beber muita água ao longo do dia e estou certamente longe dos 2 litros ou 1.5 litros diários anunciados por aí.

E agora tropecei neste vídeo, que sugere que essa marca vem de uma interpretação errada (e quiçá mal-intencionada) de um relatório da Organização mundial de saúde. Diz que afinal esses litros todos incluem toda a água que ingerimos, em qualquer forma (líquida ou sólida, pura ou misturada), ou seja, até a que está nos alimentos.


Faz-me lembrar a noção de que os espinafres têm muito ferro, que (segundo me disseram) veio do facto de um gajo ter publicado um estudo em que se enganou nas casas decimais e fez que os espinafres tivessem uma ordem de grandeza acima de outros vegetais semelhantes...

2010/12/01

Bondade Sazonal

De boas intenções está o inverno cheio!... Deve ser por causa do Natal...

2010/11/29

Provavelmente, um dos momentos mais estúpidos da minha vida (quiçá à altura dos incidentes do pum e da canção de embalar, já aqui descritos)

Tinha acabado de descer as escadas do prédio. Eu, o cão (pela trela, a puxar-me o braço esquerdo), dois sacos de lixo e um de pão (instavelmente distribuídos pelos dedos da mão direita). Abri a porta da rua um segundo antes de um vizinho meu o tentar fazer, do lado de fora. Seguiu-se a cerimónia obrigatória.
- Faça favor...
- Ora essa, ora essa!...
E, para tentar abreviar o confronto, apressei-me a deitar os sacos do lixo no contentor (do lado de dentro do prédio) e a sair para dar passagem ao vizinho, que tinha ficado do lado de fora (atrás da porta) para me facilitar a passagem pela estreita meia porta.

Bom, pelo menos era esse o plano... Claro que, além da dificuldade acrescida proveniente da existência de um cão à rasquinha a puxar-me a mão esquerda com a qual tentava abrir a tampa do contentor (que a gravidade se encarregou de fechar logo de seguida) e da segurança precária com eu agarrava os sacos, depois de ter conseguido segurar tampa com o antebraço direito, foi o saco do pão que deixei cair lá para dentro.

«Foda-se!», exclamei. Puxei o cão, abri novamente a tampa com a mão direita e estiquei-me em direcção ao fundo do contentor. Mas, como a experiência me tinha demonstrado na tentativa anterior (apesar do meu cérebro não lhe ter dado ouvidos), na posição em que o contentor estava a tampa não se aguentava aberta sozinha... e só parou quando se cruzou com a minha testa.

«Ah! Foda-se!», exclamei, desta vez ainda com mais feeling, a tentar conter a lágrima que fugia pelo canto do olho (a puta da tampa deu-me com a aresta desde o lado esquerdo da testa até ao olho direito, passando pela cana do nariz).

Perseverei! Abri a tampa outra vez e apressei-me a enfiar a cabeça dentro do contentor antes da tampa cruzar a trajectória da minha cabeça. A meio desta operação percebi que não tinha sido uma boa jogada. A tampa, obviamente suja com restos de lixo em decomposição, iria eventualmente tocar em alguma parte do meu corpo na sua inevitável descida em direcção à sua posição de repouso. Contudo, era tarde demais. Desta vez foi com a minha nuca que ela se encontrou, presenteando o meu cabelo com um agradável aroma... urbano.

«Fooooda-se!!!...» E o vizinho pacientemente à espera do lado de fora do prédio, felizmente impedido de ver a triste figura que eu fazia mas certamente curioso e desprotegido contra o meu linguajar de taberneiro. Nesta altura, e depois de na minha última incursão pelo interior do contentor ter chegado à conclusão que, por este estar quase vazio, não ia ser fácil chegar ao saco do pão (do que eu sou capaz por um Pão de Mafra da Frutaria do Oeste!...), optei por dizer ao vizinho que entrasse, pois que tinha umas coisas a resolver com o contentor e que eram capazes de demorar algum tempo. Anuiu. Dei-lhe então passagem.

Desta vez reflecti, afastei o contentor da parede (para que a tampa se aguentasse aberta sozinha), equacionei a velocidade e a direcção do vento, tomei balanço... e mergulhei de cabeça. Só então descobri que tinha avaliado mal a profundidade do contentor e que não chegava ao pão... Não desisti. Dei impulso com a ponta dos pés (que já mal chegavam ao chão do lado de fora) e finquei a mão esquerda no rebordo (como segurança) enquanto o indicador e o médio da mão direita tentavam pescar aquela frágil película plástica transparente, que era a única protecção entre resíduos semi-sólidos urbanos milenares e aquela iguaria redonda e enfarinhada.

Digno de um aparte é o facto de o vizinho, imediatamente depois de entrar no prédio, ter recebido um telefonema e ter ficado a conversar mesmo ali (correndo o risco de levar com as minhas pernas que, saindo de dentro do contentor, faziam contrapeso numa dança frenética que fez com que a tampa se fechasse de novo (com metade de mim lá dentro, claro).

Consegui (finalmente!) apanhar o saco do pão. Consegui também limpar parte do interior do contentor com o meu cabelo, casaco e mochila. Deitei os sacos certos no contentor, despedi-me do vizinho que - certamente sabendo que a rede se perde nas escadas - tinha ali ficado à conversa ao telemóvel, e saí. Sujo, de orgulho e sobrolho feridos, mas vitorioso!

The End

2010/11/26

Portugal


O conteúdo das prateleiras da loja ao lado do Eduardino (a outra Ginginha). How typical!... Galos de Barcelos e cromos da bola...

2010/11/25

Ergonomia


Eles inventam cada coisa... Pois não é que aqui na casa-de-banho do café da esquina há uma almofadinha na parede por cima do urinol para (suponho) ajudar quem já tem problemas de equilíbrio a não salpicar o chão?!...

2010/11/12

A special day calls for a special meal

Hoje fomos jantar a'O Especial. Parabéns, S.!

Inocência

Quando eu era mais pequenino pensava que o "Lets get Physical" era sobre ginástica...

2010/09/27

Consideração

"Quando eu te bato, seguro na parte
de metal, para não te aleijar!...

...

Muito..."

2010/08/29

Novas Tecnologias

"Android rima com mongolóide."
(a propósito do sistema operativo da Google)      

2010/08/19

Não há nada como uma ciência exacta!

   Decidam-se, pá!...

Google Weather:

AccuWeather:

Instituto de Metereologia:

2010/06/29

Nem sei o que chamar a este post...

F. says:
   (...) vi-te entrar e lembrei-me de te contar que no outro dia estávamos no cinema (eu e o N.) e nos anúncios antes do filme, apareceu um anúncio ao novo cartão Zon Card (que tinha o nome fíctício "João Silva")...
   o N. estava com a boca cheia... e para falar rápido antes de passar o anúncio, desata aos berros a gritar "PAI NATAL, PAI NATAL"... enquanto apontava p o cartão....
   foi antes do natal... a sala cheia...
João Esquecido says:
   Hahahahahahahaha!...
   acontece mtas vezes
F. says:
   tudo a olhar p mim com piedade...
João Esquecido says:
   (a parte do nome fictício, não a parte dos gritos pelo Pai Natal)

2010/06/22

Dress Code

   Ontem, ao entrar no meu gabinete, o meu chefe soltou uma exclamação:
- Eh, João! De camisa? Gosto de ver!...
   Achei que não estaria a ser honesto se não lhe mostrasse o que tinha vestido da cintura para baixo...

(calças de pijama e umas sandálias em decomposição)      

2010/06/17

O Resfriado dos Santos

Apanhei o que eu gosto de chamar a "Constipação dos Santos". É uma constipação sazonal que vê a sua propagação catalisada pela conjugação de uma série de condições que se verificam em festas deste tipo:
  • O verão, que sugere roupa leve (pelo menos durante o dia);
  • O vinho, que nos aquece por dentro e nos impede de ver que com a noite veio o fresquinho;
  • A brasa, que proporciona e favorece a alternância entre a exposição ao calor e ao frio;
  • A festa, que nos mantém fora de casa até altas horas.
(resumindo, ficamos demasiado ébrios para perceber que ficou frio e
que uma T-shirt não chega para nos proteger até ao final da festa)

2010/06/01

Radar

Olá. Eu sou o T., tenho 29 anos, dou aulas a putos, e a música que ouço em repeat é...

"A Marcha da Penha de França"
  póó póÓ PÓÓ...

(os ensaios são a 100 metros da varanda...)      

2010/04/27

Insónia

T: Eu sou capaz de perder o sono...
J:  Porquê?
T: Por causa da merda do pastor!...

E isto porquê? Porque ainda agora estamos a esfolar a cabeça a tentarmo-nos lembrar de uma música que começava assim:

"Lá na minha terra, quanto eu era novo o meu pai, que era pastor, tinha uma gaita, e quando passeava as ovelhas cantava assim: fi fuf fififi fu..."

Quer dizer, era qualquer coisa do género... Metia pais ou pastores, podia meter a terra ou não, ovelhas ou não (ou cabras), uma gaita (de certeza), podia ser no tempo dele ou quando ele era menino, ou pequenino... Mas a certeza é que fazia assim: fi fuf fififi fu... (ou qualquer coisa parecida...)

Alguém nos pode ajudar? Já corremos o google e o youtube com todas as combinações lógicas e ilógicas das palavras chave que nos vêm à cabeça... Vá, cheguem-se à frente! Ajudem o T. a dormir...

Obrigados.

    João

2010/03/16

Fascínio

S: estou à procura de decapantes para pedra
J: ah...
S: mas só encontro cenas "universais"
J: o meu medo é q a tinta esteja lá p esconder defeitos da
    pedra
S: não custa tirar, ver
    e se estiver mt mau, pintar de novo...
J: ya...
S: e se cagassemos na monstra e fossemos ao aki?
J: HMK® R50 - Paint and Varnish Remover
    Removedor de Tintas e Vernizes
    este parece-m bem
    n queres ir à monstra?

    pensava q querias...
S: estou entusiasmada com o decapante |:
    é estupido?
(hahahahahahahahahahahaha!...)      

2010/03/11

Dispersão

"Da última vez que espirrei com comida na boca, depois de umas semanas ainda andava a limpar maionese atrás do modem!..."
(já não me lembro quem disse isto, mas acho que foi o D.)      

2010/03/09

Aglutinação

   Durante uma conversa de crescidos com uma criança na audiência:
(alguém): (...) e a piscicultura (...)
(criança): Hehehe!... Pixa e cultura!...
(N., filho da C.)      

2010/03/08

Falando com Deus

Os protestantes, quando dão graças, é assim:
- Ó Deus, como é que é? O que é esta merd@?

Vitamina V

"João, estás vermelhinho!...
É do sol ou é do vinho?"
(C., durante subida do Sado)      

2010/03/05

Molho de Alho em 3-D

   Muito álcool se deve ter bebido durante a edição do metro de dia 03/03/2010, para uma notícia sobre o lançamento de um canal em 3-D pela Zon ser ilustrada com uma foto do molho de alho da Calvé... (a não ser que fosse preciso uns óculos especiais para ver o que está por detrás do frasco)


(notado, e bem, pela S.)      

2010/02/17

(des)Igualdade Dimensional

Numa conhecida grande superfície de venda de móveis suecos distribuídos em embalagens planas:


(agora até os pequeninos têm que ter atenção às letras pequeninas...)

2010/02/08

TMI

S. - Entao, minha querida, estiveste a dormir?
M. - Sim.
S. - E dormiste muito?
M. - Sim.
S. - E sonhaste?
M. - Sim.
S. - Com o quê?
M. - Hum... Com coelhinhos.
S. - Coelhinhos? E o que é que eles estavam a fazer?
M. - Cócó.
(a minha sobrinha de 2 anos anda com prisão de ventre e, aparentemente,
o cócó anda a transbordar para o mundo dos sonhos...)

2010/01/17

Mamoplastia para quê?

"A côdea faz quescer as maminhas"
(comprovado por mim no jantar de hoje)

Estória Para Adormecer (quer se queira quer não...)


Era uma vez um pum pequenino
que vivia triste num intestino.

Queria vir cá para fora
ter com a Dora,
que era uma amiga
de outra barriga

«Pum!», disse o Firmino,
que era o nome do pum pequenino.
«Pfffff…», fez a Dora.
E riram-se pela noite fora.

É que isto dos puns,
Além de agradável,
Dizem os médicos
Que é muito saudável!

O Firmino foi buscar um isqueiro
e pôs na cara um ar matreiro!
A Dora ficou nervosa
porque a auto-combustão é uma coisa perigosa…

A Sophia estava a desesperar,
tinha uma dor de dentes que não a deixava descansar…

«Tive uma ideia!», disse o Firmino à Sophia,
«Do que tu precisas é de uma anestesia!...»

E chega-se-lhe ao nariz
e solta aquele cheiro infeliz.
A Dora juntou-se a eles
e deixou sair um “daqueles”.

«Ui!», diz a Sophia doente,
cambaleando para trás e para a frente.
«Esse foi mesmo potente!...»

E caiu na cama, redonda.
“Vocês são mesmo boa onda!”

O Firmino ficou contente
Por saber que era tão eficiente.

A Dora ficou orgulhosa
De saber que era tão mal-cheirosa.
Mas também ficou preocupada
porque é uma bufa muito educada.

A Sophia ficou sem dores
graças a estes dois odores.
Mas ninguém podia imaginar
que se espalhassem tanto no ar.

E ficaram conhecidos pelo mundo fora,
O Firmino e a Dora.


Da autoria de João e Sophia (co-autora e musa inspiradora, literalmente).
Improvisado numa manhã de Sábado, numa interrupção do sono para a Sophia tomar antibiótico, anti-inflamatório e analgésico para a dor de dentes.