Era uma vez um pum pequenino
que vivia triste num intestino.
Queria vir cá para fora
ter com a Dora,
que era uma amiga
de outra barriga
«Pum!», disse o Firmino,
que era o nome do pum pequenino.
«Pfffff…», fez a Dora.
E riram-se pela noite fora.
É que isto dos puns,
Além de agradável,
Dizem os médicos
Que é muito saudável!
O Firmino foi buscar um isqueiro
e pôs na cara um ar matreiro!
A Dora ficou nervosa
porque a auto-combustão é uma coisa perigosa…
A Sophia estava a desesperar,
tinha uma dor de dentes que não a deixava descansar…
«Tive uma ideia!», disse o Firmino à Sophia,
«Do que tu precisas é de uma anestesia!...»
E chega-se-lhe ao nariz
e solta aquele cheiro infeliz.
A Dora juntou-se a eles
e deixou sair um “daqueles”.
«Ui!», diz a Sophia doente,
cambaleando para trás e para a frente.
«Esse foi mesmo potente!...»
E caiu na cama, redonda.
“Vocês são mesmo boa onda!”
O Firmino ficou contente
Por saber que era tão eficiente.
A Dora ficou orgulhosa
De saber que era tão mal-cheirosa.
Mas também ficou preocupada
porque é uma bufa muito educada.
A Sophia ficou sem dores
graças a estes dois odores.
Mas ninguém podia imaginar
que se espalhassem tanto no ar.
E ficaram conhecidos pelo mundo fora,
O Firmino e a Dora.
Da autoria de João e Sophia (co-autora e musa inspiradora, literalmente).
Improvisado numa manhã de Sábado, numa interrupção do sono para a Sophia tomar antibiótico, anti-inflamatório e analgésico para a dor de dentes.
2 comments:
valium: 5€
lençóis de algodão: 10€
rádio despertador: 15€
poesia Firmino & Dora: priceless!
É fantástica!!!
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