A S. tem vindo a desenvolver o que parece ser uma intolerância à lactose. De há umas semanas para cá, basta uma dose residual do sumo da vida para a enviar a correr para a casa de banho em agonia (hoje foram uns quadradinhos de chocolate de leite).
Eu culpava, na brincadeira, o facto dela há um ou dois anos ter deixado de beber "leite de origem animal" (se é que se pode chamar leite a sucedâneos de outras origens [excepto, vá lá, por questões históricas, o de côco]).
Pois que afinal parece que não andava longe da verdade. Estudos científicos que li na Internet apontam para uma correlação entre o decréscimo do consumo de laticínios e um fenómeno semelhante à segregação social, mas a nível celular e aplicado ao leite e (más) companhias.
Não é que sejamos o que comermos, como dizia o outro. Antes, fazemos o que comemos. Mais ou menos transformado ou filtrado, é certo, mas o que entra acaba, de uma forma ou de outra, por sair por algum lado.
E quando o corpo, por ignorância e/ou estupidez, não reconhece o direito ao leite a ser digerido, este acaba por sair mais depressa do que seria de esperar, em nervos, tal qual o tipo esquisito da turma com quem todos gozam foge, em pranto, após um qualquer episódio humilhante.
Basta de bullying alimentar! É nosso dever educar o sistema digestivo!
(perdoem o psicadelismo, acho que estou com febre)
2015/02/19
Pode a desabituação conduzir à intolerância?
Etiquetas:
Ciência,
Gastronomia,
Parvoíce,
Saúde e Bem-Estar
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment